O Menininho, de Helen Buckley.
Conta a história de um menino que aprendeu a realizar as coisas exatamente como sua professora solicitava, uma professora que não permitia que seus alunos realizasse as coisas a seu modo, nem mesmo permitia que eles liberassem sua criatividade e imaginação.
Foi u.a história que me fez refletir bastante na maneira como muitas vezes aplicamos as atividades para as crianças, e que em muitas vezes acabamos influciando as crianças a fazerem as coisas como nós queríamos e nao permitimos que eles usem sua criatividade e imaginação, mesmo que de maneira involuntária me dei conta que já agi desta forma.
Penso que devemos nos atentar a isso, para que não façamos o mesmo, tornando crianças em futuros jovens e adultos, reprimidos, sem coragem de usar sua criatividade e ter voz ativa para realizar as coisas como bem desejarem.
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Eixo XIII - Rumo ao estágio
No dia 22 de agosto tivemos aula de seminário integrado, para conversar sobre o estágio e conhecer alguns dos orientadores. Foi ótima a aula pois podemos entender um pouco melhor sobre o estágio, embora eu ainda tenha milhares de dúvidas, e aliado ansiedade do momento fica um momento de tensão pré-estagio.
Agora é focar nos encontros com a minha orientadora, realizar trocas, sanar as dúvidas e partir para mais esse desafio.
Agora é focar nos encontros com a minha orientadora, realizar trocas, sanar as dúvidas e partir para mais esse desafio.
Eixo XII
Nossa passou tudo tão rapido até aqui, penso em tudo que já passei, as correrias, os atrasos e principalmente o quão enriquecedor foi tudo que passei até aqui, as trocas, as aprendizagens, foram fascinantes. Sinto não ter aproveitado melhor realizando as atividades sem a correria que foram os semestres anteriorer.
No eixo XII consegui me organizar melhor, no início do semestre, mas logo as atividades de acesso estavam mais frequentes e acabei me atrapalhando um pouco, mas consegui, aliás estou conseguindo, porque ainda falta o workshop e a organização do portfólio cm postagens reflexivas.
No eixo XII consegui me organizar melhor, no início do semestre, mas logo as atividades de acesso estavam mais frequentes e acabei me atrapalhando um pouco, mas consegui, aliás estou conseguindo, porque ainda falta o workshop e a organização do portfólio cm postagens reflexivas.
domingo, 5 de agosto de 2018
Prazo final - Recuperação
Hoje encerrou o prazo para as postagens do blog e postagens das atividades do semestre, foi corrido, pois a falta de internet foi o meu maior desafio ao longo de cada semestre, e sim isso me atrapalhou bastante, pois não posso utilizar no trabalho, e nem sempre tem pessoas dispostas a emprestar a casa para o uso da internet.
Não consegui finalizar tudo da maneira que gostaria, o cansaço começou a bater e cabeça não estava ajudando mais a essa hora, mas espero ter alcançado meu objetivo de superar mais este semestre e realizar o workshop para seguir para o próximo semestre de estágio.
Não consegui finalizar tudo da maneira que gostaria, o cansaço começou a bater e cabeça não estava ajudando mais a essa hora, mas espero ter alcançado meu objetivo de superar mais este semestre e realizar o workshop para seguir para o próximo semestre de estágio.
Hipóteses pedagógicas
Este trabalho foi um levantamento de hipóteses realizado pela turma no primeiro encontro presencial de EJA.
Hipóteses Pedagógicas da Turma E
As pessoas evadiram e tiveram de sair do sistema escolar
por...
1. Dificuldades
de aprendizagem na infância;
2. Questões
socioeconômicas;
3. Problemas
judiciais;
4. Violência
doméstica;
5. Distorção
idade x série;
6. Gravidez
na adolescência;
7. Problemas
com a mobilidade para deslocar-se até a instituição escolar;
8. Crenças
familiares “basta ler, escrever para
casar”;
9. Inadaptação
escolar, indisciplina;
10. Histórico
de repetências;
As
pessoas buscam a modalidade de EJA por...
1. Inserção
no mercado de trabalho;
2. Oportunidade
de concluir estudos;
3. Busca
de empoderamento social e autonomia;
4. Busca
de novas perspectivas;
5. Incremento
da qualidade e condições de vida.
Os alunos da EJA
Os estudantes da EJA independente do motivo que os fez estar ali, necessita d atenção e se sentir valorizado, pois em algumas situações alguns sentem vergonha da falta de conhecimento, e devemos como professores desconstruir isso e fazer com que o aluno se sinta valorizado.
Considerar a bagagem trazida por cada um é fator fundamental para a troca de aprendizagens, valorizando o conhecimento prévio que cada um tem, e planejar aulas de acordo com a realidade dos alunos ali presentes.
Para muitos alunos a alfabetização é algo libertador, pois desconstrói paradigmas que alguns criam, como se fossem incapazes de aprender algo, e quando o professor esta disposto a mudar isso, o aluno passa a se sentir valorizado e com isso tende a se interessar mais pelas aulas.
Escola para todos
Escola
para todos
As
escola democráticas são escolas onde todos tem sua participação, professores,
alunos, pais e demais funcionário são responsáveis pelo bom funcionamento da
escola e pelas decisões tomadas coletivamente, isso ajuda que o aluno tenha uma
participação mais ativa na sala de aula, e se torne tão responsável pelos
acontecimentos quanto os funcionários, lhes dando a oportunidade participar da
decisões, e se tornar mais responsáveis, pois sabem que mesmo que seja de uma
forma democrática nem sempre a decisão de um prevalecerá, mas que em conjunto
todos devem respeitar e aceitar.
Os
alunos passam a se sentir mais valorizados, pois os professores não são os
detentores do saber, todos aprendem e ensinam juntos, e os desejos dos alunos
são valorizados, tornando o ensino mais atrativo para eles, fazendo com que
sintam mais vontade de estudar e aprender.
Diferentemente
do Empirismo que segundo Becker o aluno não tem voz em sala de aula, e seu
conhecimento de nada vale, apenas o professor tem conhecimento para transferir e
é autoridade em sala de aula.
Os
alunos não podem ser considerados tabulas rasas, sua bagagem deve ser
reconhecida e respeitada, as aulas devem ser planejadas de acordo com a
realidade dos alunos, e de maneira atrativa, e não uma transferência de conhecimento
baseada em quadro e giz, onde o aluno mal consegue se expressar sobre qualquer
assunto, e as ideias de cada aluno devem ser ouvidas e também respeitadas, e
não tratadas como algo absurdo e sem valor.
Freire
fala sobre a investigação crítica e o diálogo em sala, onde formamos alunos
pensantes e críticos, e nos tornamos mediadores do conhecimento e não
detentores do saber.
Devemos
rever diariamente nossos planejamentos e tornar a cada dia as aulas voltadas
cada vez mais para atrair os aluno, para que esse aluno se sinta valorizado, e
sua contribuição importante, assim como envolver toda a comunidade escolar nas
decisões da escola, para que todos sejam responsáveis pelo desenvolvimento do
aluno.
Giovana Vtiória
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Pesquisas na Internet
Hoje escrevi um trabalho onde deveria escolher duas palavras-chaves, escolhi empirismo e Escola Democrática.
Fui fazer uma breve pesquisa na internet para revisão e me arrependi, pois achei diferentes conceitos, alguns que eu nem tinha conhecimento, e isso acabou me deixando mais confusa.
Mas resolvi me organizar de maneira a reler os textos que nos foram disponibilizados no moodle nas interdisciplinas, e consegui compreender até melhor do que antes sobre o tema, e fui salva por isso, pois quando me dei conta havia escrito algo diferente da ideia que nos havia sido passada.
Fui fazer uma breve pesquisa na internet para revisão e me arrependi, pois achei diferentes conceitos, alguns que eu nem tinha conhecimento, e isso acabou me deixando mais confusa.
Mas resolvi me organizar de maneira a reler os textos que nos foram disponibilizados no moodle nas interdisciplinas, e consegui compreender até melhor do que antes sobre o tema, e fui salva por isso, pois quando me dei conta havia escrito algo diferente da ideia que nos havia sido passada.
Desigualdade
"Por questões de justiça a tarefa é a mesma para todos os candidatos. Suba na árvore"
Infelizmente até os dias de hoje ainda acontecem muito isso, as oportunidades são as mesmas mas de maneira injusta.
A construção da leitura e da escrita na perspectiva freireana
Videos indicados na interdisciplina de didática que me forma muito esclarecedores com a forma de pensar e agir em relação aos temas geradores.
A construção da Leitura e da escrita, partes 1,2,3,4 e 5.
https://www.youtube.com/watch?v=FFNxaPxsV0U&t=12s
https://www.youtube.com/watch?v=TJj-53u3Wdk&t=471s
https://www.youtube.com/watch?v=6jwXf7udfKg&t=7s
https://www.youtube.com/watch?v=UBGtdfYz7ks&t=11s
https://www.youtube.com/watch?v=Pq9eL739mVg&t=87s
A construção da Leitura e da escrita, partes 1,2,3,4 e 5.
https://www.youtube.com/watch?v=FFNxaPxsV0U&t=12s
https://www.youtube.com/watch?v=TJj-53u3Wdk&t=471s
https://www.youtube.com/watch?v=6jwXf7udfKg&t=7s
https://www.youtube.com/watch?v=UBGtdfYz7ks&t=11s
https://www.youtube.com/watch?v=Pq9eL739mVg&t=87s
Avaliação
Avaliação classificatória é ainda o método mais utilizado nas escolas, de maneira onde provas e alguns trabalhos classificam o nivel de conhecimento de cada aluno.
Trabalho com educação infantil, onde a avaliação ocorre diariamente através de registros diarios, onde se observa tudo que o aluno faz ou não em sala de aula, alimentação, autonomia, comportamento, fala, coordenação motora, e muitas outras coisa, inclusive as habilidades do aluno que se destacam em cada aluno e seus trabalhos prediletos ou não, após observar diariamente, fazemos um parecer descritivo individual, e relatamos sobre o aluno. Um pouco mais trabalhoso do que o método tradicional de avaliação nas escolas de ensino regular, mas em minha opinião uma otima forma de avaliar.
Sabemos que ninguém gosta de ser avaliado, e dependendo da situação isso acaba nos atrapalhando somente por saber que estamos sendo avaliados e observados. Na escola os alunos são cada um de um jeito, cada um tem um ritmo de aprendizagem, um assunto que lhe chame mais atenção, uns apresentam facilidade para aprender e outros necessitam estar em constante reforço sobre os assuntos, mas a forma de avaliação é a mesma para todos. Penso que uma avaliação justa, avaliaria as potencialidades do aluno em um todo e não somente através de provas e trabalhos.
Não tenho muito conhecimento em relação ao ensino regular e médio, para afirmar algo mais concreto sobre o método tradicional de avaliação, mas acredito que se ele fosse repensado e reformulado de maneira que não sobrecarregasse o professor, mas também não prejudicasse o aluno, seria uma maneira de construir algo mais significativo, e sem aquele peso que as notas e avaliações possuem.
Imagem retirada do moodle, interdisciplina Didática.
Temas Geradores
As salas de aulas devem disponibilizar aos seus alunos momentos de reflexão e trocas. O professor deve investigar os seus alunos, bagagem de conhecimento, cultura, vivências, gostos, e daí por diante juntos escolherem os temas a serem trabalhados, e após a escolha o professor deve desenvolver este tema de maneira a trazer os alunos a mergulharem na tematica, com materiais interessantes, onde eles possam e devam ir em busca de suas curiosidades em relação ao tema, trabalhando temas que estejam de acordo com a realidade do ambiente escolar e dos alunos que ali frequentam, discutindo e instigando os alunos, trazendo materiais concretos e de acordo com a realidade atual, para que seja um aprendizado significativo.
Essa proposta deve ser utilizada desde a educação infantil até a EJA. Os professores devem estar sempre trabalhando pela transformação dos alunos, dando a eles a oportunidade ver um determinado e tema, e saber que podem transformar aquilo, e ter um novo olhar perante as coisas, formando alunos pensantes e críticos.
Infelizmente as vezes não nos damos conta em sala de aula e acabamos fazendo com que o aluno queira realizar as atividades exatamente como propomos, e muitas vezes incentivamos a isso, privando eles de libertarem sua imaginação, para criar seus trabalhos de acordo com sua visão e seus gostos.
Esse ato mesmo que de maneira involuntária deve ser evitado, pois as crianças são livres e mesmo que pequenos ja tem sua própria visão sobre as coisas, e essa visão deve ser valorizada e explorada.
Esse ato mesmo que de maneira involuntária deve ser evitado, pois as crianças são livres e mesmo que pequenos ja tem sua própria visão sobre as coisas, e essa visão deve ser valorizada e explorada.
O menininho
“O menininho”
Helen
Buckley
Era uma vez um
menininho bastante pequeno que contrastava com a escola bastante grande.
Quando o menininho
descobriu que podia ir à sala caminhando pela porta da rua, ficou feliz. A
escola não parecia tão grande quanto antes.
Uma manhã a
professora disse:
- Hoje nós iremos
fazer um desenho.
“Que bom!”, pensou
o menininho. Ele gostava de desenhar. Leões, tigres, galinhas, vacas, trens e
barcos... pegou sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar.
- Esperem, ainda
não é hora de começar!
Ela esperou até que
todos estivessem prontos.
- Agora, nós iremos
desenhar flores.
E o menininho
começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa, laranja e azul.
- Esperem, vou
mostrar como fazer.
E a flor era
vermelha com o caule verde.
- Assim, disse a
professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou
para a flor da professora, então olhou para a sua flor. Gostou mais da sua
flor, mas não podia dizer isto... virou o papel e desenhou uma flor igual a da
professora. Era vermelha com o caule verde.
No outro dia,
quando o menininho estava ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos
fazer alguma coisa com o barro.
“Que bom!” pensou o
menininho. Ele gostava de trabalhar com o barro. Podia fazer com ele todos os
tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e
amassar sua bola de barro.
- Esperem, não é
hora de começar!
Ela esperou até que
todos estivessem prontos.
- Agora nós iremos
fazer um prato.
“Que bom!”, pensou
o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
- Esperem, vou
mostrar como se faz. Assim... Agora vocês podem começar.
E o prato era
fundo. Um lindo e perfeito prato fundo.
O menininho olhou
para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostava mais do seu,
mas ele não podia dizer isso... amassou seu barro numa grande bola novamente e
fez um prato fundo, igual ao da professora.
E muito cedo o
menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a
professora. E muito cedo ele não fazia mais as coisas por si próprio.
Então, aconteceu
que o menininho teve que mudar de escola...
Esta escola era
ainda maior que a primeira.
Ele tinha que subir
grandes escadas até a sua sala...
Um dia a professora
disse:
- Hoje nós vamos
fazer um desenho.
“Que bom!”, pensou
o menininho. E esperou que a professora dissesse o que fazer. Ela não disse.
Apenas andava pela sala. Quando veio até o menininho falou:
- Você não quer desenhar?
- Sim. O que é que
nós vamos fazer?
- Eu não sei, até
que você o faça.
-Como eu posso
fazer?
- Da maneira que
você gostar.
- E de que cor?
- Se todo mundo
fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber qual o
desenho de cada um?
- Eu não sei!
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