Após a leitura do texto
“Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e
sua superação”, da psicóloga e professora Dra. Ligia Assumpção Amaral, que
utiliza esses dois animais para realizar a representação, podemos perceber o
quanto o nosso meio influência em nossos padrões, pois nos acomodamos com um
determinado padrão e quando nos deparamos com algo diferente do que está presente
com mais frequência em nossa meio, sentimos muitas vezes a necessidade de
recuar e ao invés de se abrir para o novo e ter um olhar acolhedor para dar e
receber novas oportunidades de conhecimento e aprendizagens.
Na maioria das vezes isso
ocorre quase que de maneira involuntária e só percebemos após o afastamento ou
ao tecer comentários com outras pessoas sobre determinadas situações, e acabamos
inclusive afastando pessoas em função dessa reação, deixando-os na maioria das
vezes em situações constrangedoras e desagradáveis, sem se colocar no lugar do
outro.
Se olharmos ao nosso redor
todos nós temos diferenças, nenhum de nós é totalmente semelhante ao outro, mas
como criamos um padrão de “normalidade’, acabamos por excluir as outras
diferenças, passando a aceitar somente aquelas que estamos “acostumados”,
esquecendo que existem muitas outras diferenças que fazem parte e devem ser
aceitas e respeitadas. Afinal quando estamos abertos a diferenças só temos a
ganhar, pois a troca de informação é reciproca.
No texto o crocodilo representa
as barreiras que construímos em torno de pessoas com deficiências em alguns
casos e por isso acabam por ser excluídas, enquanto o avestruz mostra a
introspecção perante ao outro.
Apresentar empatia pelo
próximo deve ser um exercício diário a ser feito, independente da situação,
sendo ou não em relação a pessoas com deficiência.
Nós devemos não só nós mas
utilizar nosso importante papel de educador para mostrar para os nossos alunos
a riqueza de experiências que eles devem ter aceitando a relação de troca com
as diferenças, e estimula-los a não somente na escola, mas em todos os lugares
respeitar e aceitar as diferenças, tornando todos os lugares onde passamos um
lugar adepto ao diferente e sem preconceitos.
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