segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Reflexões #3

Refletindo sobre o brincar, no 3º semestre escrevi sobre o brincar aqui, hoje continuo achando que o brincar é importante.


Brincar é muito importante!

Já sabia disso, tinha conceito formado que a brincadeira na educação infantil deve ser levada de forma seria, justamente porque é fundamental para o desenvolvimento dos pequenos, de forma ampla e lúdica. Eles aprendem brincando. Sabemos que brincar é fundamental para o desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança, logo o brincar é muito importante e ele tem que fazer parte em qualquer etapa de desenvolvimento do sujeito. Brincar é importante até para o adulto. De acordo com os estudos de Jean Piaget (1984), a atividade lúdica é um princípio fundamental para o desenvolvimento das atividades intelectuais da criança sendo, por isso, indispensável à pratica educativa.

No momento do estágio obrigatório, tive mais clareza do quanto brincar é importante. Todas as atividades desenvolvidas durante as semanas de prática, foram relacionadas ao brincar. E o brincar é tão importante, pois brincando a criança constrói conhecimento, através de algumas brincadeiras, podem desenvolver o raciocínio logico,  através da brincadeira podemos observar o que a criança quer nos dizer, pois muitas vezes eles mostram a realidade deles brincando, segundo Winnicott (1971) “É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self)”.




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Reflexão 1º semestre #2

Pensando sobre Aprendizagem



Aprendizagem é um processo de interação do sujeito com o meio que o cerca, sua cultura e suas habilidades, baseada em experiência e construção do saber. E essa aprendizagem ocorre quando acontece a interação dos saberes e das habilidades do sujeito. Existem muitas teóricas que explicam a construção da aprendizagem, como a teoria do Piaget e a do Vygotsky, que fala sobre a zona de desenvolvimento real e da zona de desenvolvimento potencial.

Penso que a relação de desenvolvimento é aprendizagem é direta, a aprendizagem que faz com que o sujeito se desenvolva. E também de acordo com seu desenvolvimento que o sujeito vem a aprender. E assim vão construindo o seu conhecimento.

Não temos como não pensar em Paulo Freire ao pensarmos sobre aprendizagem. Não existe ensino sem aprendizagem. E isso é fato. E fazer com o sujeito aprenda e desenvolva sua aprendizagem é um processo dialógico com o sujeito que ensina. Seja formal ou informal. E esse processo é onde há interação entre o conteúdo, as vivencias e a bagagem cultural e social. Como sabemos também o afeto é fundamental para o sujeito aprender e consequentemente se desenvolver, ao estudarmos Wallon e a Pedagogia do Afeto compreendemos melhor isso.  Pois são com essas interações entre os pares que nos tornamos sujeitos capazes de aprender. O ensino na escola deveria ser uma troca de saberes e uma construção social do sujeito e fazer com que este aluno possa a vir construir seu conhecimento, tendo sua bagagem social e cultural valorizada. Um ensino que parta disso e não só de um currículo formal. Uma articulação com a psicologia também, para que possamos vir a entender esse sujeito e suas fases

Reflexão 1º semestre #1



Escrevi esse texto no primeiro semestre, na interdisciplina de infâncias. Pensando sobre ele agora, percebo que a infância está cada vez mais sugada pelas mídias. Não se vê mais crianças brincando na rua com aquelas brincadeiras do passado. Só se vê crianças usando seus tablets e celulares, vendo galinha pintadinha e deixando os pais sossegados.

Sabemos também que isso da mídia estar sugando as crianças, vem das classes sociais. Trazendo a questão de classe pra pós modernidade. Não se vê as crianças da periferia sentadas com seus tablets.

Ou seja essa infância é uma construção com suas interações  sociológicas que essa infância passa para se desenvolver, sendo a infância o objeto de estudos que vem se transformando com o passar dos tempos e se alterando também sofrendo intervenções da sociedade midiática atual. As crianças são parte da sociedade e do mundo e é possível conectar a infância às forças estruturais maiores  justamente nessa interação num nível macro, que significa estrutura, onde essa infância interage e sofre influencia diretamente da economia, questão de urbanização das cidades, atendimento à saúde, políticas, globalização. E a interação acontece justamente dessa forma, a criança sofre influência direta da sociedade, da economia e não pode ficar no limbo analítico, é necessário que se atente para as condições de vida dessa infância e trabalhando com a formação tanto intelectual dessa criança quanto psicológica (interação entre o macro e o micro), sabemos bem as consequências psicológicas (micro) para a criança com pais que sofrem o desemprego (macro). E mesmo com tudo que sabemos e pensando sobre infância, as crianças são categorizadas como um grupo minoritário e penso que não podemos mais negligenciar essa infância, principalmente nós professores que temos uma grande responsabilidade de “auxiliar” e construir essa cultura para que dessa forma essa criança possa vir a entender as estruturas e o que vem dela e como lidar com isso na sociedade. Essa conexão do insight das experiências diárias da criança e nossa sociedade moderna.

Dentro da sala de aula, devemos saber misturar, as mídias e as brincadeiras antigas, favorecendo todas as crianças e deixando a infância dessas crianças mais leve e lúdica.